segunda-feira, 24 de março de 2008

A Páscoa e o excesso de chocolate!


A Páscoa é a época do ano em que o consumo de chocolate aumenta muito, por causa da antiga tradição que associa essa data aos coelhos e aos ovos de chocolate. Para evitar excessos, seguem algumas informações úteis para controlar a ingestão desse alimento altamente calórico. O que significa o desejo por doces e, principalmente, por chocolate?

O desejo surge porque esses alimentos estimulam a produção de serotonina, substância que provoca a sensação de prazer. No período da Páscoa, em virtude da tradição e da propaganda, o desejo intensifica-se. É preciso ficar alerta para não cair na tentação e cometer exageros.

Diante das tentações, muitos abandonam as regras de reeducação alimentar e põem a perder todo o esforço feito ao longo do ano. Para vencer os perigos desse período, dois princípios são fundamentais: o da moderação e o da compensação.

Considerando a dificuldade de evitar o consumo de doces, a solução é consumi-los de forma moderada. Ao sentir um desejo muito forte por chocolate, deve-se comer com moderação. Pegar um pedaço pequeno e comê-lo com calma, pois assim o cérebro registrará a ingestão e sinalizará a saciedade com uma pequena porção. O segundo princípio para lidar com as tentações é o da compensação. Ao comer um pedaço de chocolate, é preciso compensar o organismo com atividades físicas e fidelidade ao programa alimentar.

Assim, as calorias em excesso serão eliminadas e será possível voltar ao ritmo normal em pouco tempo. Todos nós merecemos um ovo de páscoa, mas por ser muito calórico pode fazer um grande estrago na luta para a perda de peso e a sua manutenção dentro dos limites desejados. Por isso, é preciso seguir algumas chocodicas:


1- Comprar sempre as menores porções;

2- Comer pequenos pedaços por dia;

3- Oferecer uma parte para familiares e amigos;

4- Doar os ovos que recebeu (muitas crianças não têm);

5- Compensar o organismo, exercitando-se por mais algum tempo;

6- Comer devagar, por prazer, sem sentir culpa.


Devemos sempre buscar o equilíbrio entre as nossas atitudes e os resultados que desejamos obter.

Continuação de Boa Páscoa!

Adaptado de MKSnet

Dietas, Passado, Presente e Futuro


Dieta é, uma palavra actualmente conotada com um estilo de alimentação condicionada, mas esse não é o seu verdadeiro significado. A palavra dieta refere-se a um regime alimentar adequado às necessidades específicas de cada pessoa. No entender de Lima Reis (2005), "dieta é e será sempre o acróstico do poema sintético sobre bem comer em toda a mesa, ou uma mnemónica destinada a lembrar-nos que, em sentido lato, a nutrição correcta deve incluir equilibradamente todos os alimentos embora possa obrigar a judiciosas modificações sempre que as circunstâncias o imponham".

Segundo Coulston et all (2001), considera-se razoável que uma dieta equilibrada seja constituida por uma porção entre 10% a 20% de proteínas, sendo que, a inclusão mais frequente de peixe como fonte das mesmas é desejável, devido ao papel dos ácidos gordos Ómega 3 na prevenção das doenças cardio-vasculares. Os lípidos devem participar em 30% ou menos da ração energética, particularizando que os ácidos gordos saturados aumentam a resistência à insulina. Os glícidos por sua vez, devem preencher 50% a 60% do valor energético diário, aconselhando-se que devem ser na sua maioria de natureza complexa.

O exame das orientações actuais sobre o regime alimentar mais adequado à nossa saúde e algumas das justificações para as sucessivas tomadas de posição que os investigadores nesta área assumem, demonstram que o risco acrescido de morrer, ou de contrair doenças devido à má alimentação, sobrepõem-se à alimentação despreocupada. Podemos então dizer que estamos na era da "nutriprevenção" calculista, ou seja, calcula-se o que se come, o que se vive a mais ou a menos comendo disto ou daquilo e calcula-se do que se morre ou não morre pela mesma via. Os investigadores situam-se cada vez mais na procura de espécies capazes de efeitos curativos e pesquisam compostos vegetais biológicamente activos a que chamam fitoquímicos, fitoesteróis, etc.

Perante esta evolução, profetiza-se que a dieta se vai orientar progressivamente para a profilaxia e tratamento de doenças hipotéticas e se transformará numa preocupação do nosso dia a dia. Os alimentos passaram a ser classificados em três grupos: excipientes, funcionais e terapêuticos. A indústria alimentar vai continuar a confeccionar misturas de valor acrescentado, em nome da saúde interna. Médicos e Nutricionistas situam-se cada vez mais na corrente da ortorexia. Comer pode tornar-se um fastidioso exercício onde se instalará o medo generalizado dos consumidores. Felizmente, "como na prancha final das aventuras de Astérix, haverá sempre um bando de passadistas irredutíveis que, depois de amordaçar e agrilhoar os trovadores da ementa higiénica, se reunirão em redor de uma mesa farta para confratenizar êxitos e alegrias", Lima Reis (2005).

segunda-feira, 10 de março de 2008

EMAGRECER, SIM… MAS COM SAÚDE!


Já designada pelos organismos nacionais e internacionais responsáveis por promover a Saúde, em sentido lato, como sendo a pandemia do Séc.XXI, a obesidade e o peso a mais, assumem crescente preocupação geral nos países ocidentais.

Quase toda a gente, isto é, a grande maioria das mulheres e homens, em todas as idades, têm no mínimo excesso de peso, de acordo com as tabelas de Índice de Massa Corporal, indicados por aquelas Organizações.

O peso ideal deve ser atingido de forma progressiva e com bom senso. Emagrecer, não deve ser sinónimo de passar fome, de eliminar refeições, entrar em “dietas milagrosas” e perigosas. Estas, embora até façam descer o ponteiro da balança, é com certeza uma descida de curto prazo, que o mais provável se traduzirá numa subida maior logo de seguida. Acresce ainda o facto de muitos dos danos provocados ao organismo, não serem notórios no imediato, surgindo apenas anos mais tarde. São problemas para os quais as pessoas não encontram explicação e que radicam precisamente em cortes alimentares drásticos, incorrectos e desnecessários.

Numa boa percentagem dos casos, perder peso, implica um propósito prudente e consciente, acompanhado de uma firme vontade de alteração do estilo de vida praticado até então. É esta alteração do estilo de vida, para o qual concorrem um plano alimentar saudável e personalizado, alterações comportamentais ao nível do sedentarismo versus actividade física, acompanhamento no emagrecimento localizado e na reafirmação dos tecidos, entre outros, que defendemos. Se não acautelamos uma correcta redução de volume corremos sérios riscos de aumentar a flacidez e a consequente deformação física, obviamente não desejada.

Muitos abordam a problemática da obesidade e do excesso de peso e os estratagemas rápidos de os perder. A nós interessam-nos as formas correctas, saudáveis e duradouras. Pois, só a combinação técnica e profissional de um conjunto de meios permitirá a redução de peso de forma duradoura e saudável sem causar prejuízos à sua saúde futura e à imagem individual.

Para terminar diria que, emagrecer com saúde e de forma duradoura, mantendo uma silhueta firme e bem definida, está ao alcance de todos!

segunda-feira, 3 de março de 2008

A alimentação na prevenção da gripe

Uma alimentação centrada no reforço do sistema imunológico, resulta eficazmente na prevenção da gripe! O nosso organismo necessita de um aporte considerável de proteínas e vitaminas, pois estas reforçam o nosso sistema imunológico.
As frutas, essencialmente aquelas que contêm vitamina C, assumem particular importância na nossa alimentação, pois esta substância permite reforçar a alerta imunitária orgânica. Outros alimentos de igual importância são os ovos, produtos lácteos, vegetais, fibras e leguminosas.
Recomenda-se então, a ingestão de fruta logo pela manhã, especialmente laranja, toranja ou kiwi. As verduras devem ser ingeridas cruas ou cozinhadas a vapor, para não perderem as vitaminas. Os frutos secos são importantes porque nos fornecem energia necessária para manter a temperatura corporal, para além de que contém vitaminas e gorduras saudáveis. Os produtos lácteos complementam eventuais deficits de proteínas.
Uma dieta equilibrada é muito importante para evitar os efeitos negativos de um clima invernoso.